Dividir um apartamento para estudantes

Um dos grandes vilões dos orçamentos familiares é o custo com moradia. Segundo educadores financeiros, os gastos com aluguel, IPTU e outras taxas, como o condomínio, não deveriam ultrapassar 30% da renda familiar. Para quem opta por morar em capitais e outras cidades metropolitanas, onde os valores são ainda mais altos, uma das formas de não ultrapassar esse limite é dividir um apartamento ou uma casa. Veja abaixo as nossas dicas para aderir a este tipo de economia compartilhada.

Onde encontrar alguém para dividir um apartamento?

Em alguns lugares do Brasil, dividir um apartamento de dois quartos com um colega sai pela metade do preço de um aluguel solitário de um apartamento de um quarto na mesma região. Quem busca essa economia geralmente são pessoas solteiras e jovens que se mudaram de cidade para estudar ou trabalhar, ou decidiram sair da casa dos pais para conquistar sua independência. Muitos convidam amigos, mas há quem opte por morar no mesmo teto com um estranho.

Se a sua rede de contatos não é assim tão grande para você achar um companheiro de aluguel, há sites especializados nesta busca. O Moove In e o Easyquarto, por exemplo, reúnem pessoas com interesses comuns. Ambos fazem sucesso principalmente entre universitários e jovens recém-formados. Existem também grupos fechados no Facebook e classificados online.

Defina regras logo no início da convivência

Para que a convivência com a outra pessoa dê certo, é muito importante definir logo de cara como serão pagas as contas do imóvel, além de aspectos como organização, limpeza, horários, etc. É comum que uma das pessoas assuma o contrato de aluguel do imóvel, mas é importante que a responsabilidade de todos seja esclarecida e compartilhada.

Dividir um apartamento não significa abrir mão da intimidade. Para que a escolha traga satisfação para todas as partes, é fundamental respeitar os hábitos da outra pessoa, ter conversas francas para evitar qualquer mal-entendido e cumprir com o que foi combinado