Entenda como preparar a família para o testamento

Elaborar um testamento é uma alternativa prática para evitar desentendimentos e brigas na família após o falecimento de um familiar. Apesar do que muitos acreditam, essa não é uma opção válida somente para aqueles que contam com um grande patrimônio, sendo permitida para qualquer um que esteja em condição lúcida e tenha uma idade superior a 16 anos.

O que deve constar no testamento?

Além dos bens patrimoniais da pessoa que estiver elaborando o documento, também é permitida a inclusão de informações consideradas importantes, como por exemplo, uma maneira de quitar alguma dívida. Uma alternativa muito comum, é definir que um determinado patrimônio deverá ser utilizado para se pagar o valor de uma dívida.

Outro comum uso de um testamento é comunicar à família informações que jamais seriam ditas pelo familiar em vida. Um exemplo é o reconhecimento de um filho fora do casamento, o que poderia causar desavenças sérias mas, com o familiar já morto e a divisão de bens atestada em testamento, é muito difícil que seja contestada, mesma que na justiça.

Quem são os beneficiários desse documento?

Metade do patrimônio de um indivíduo deve ser passado aos seus herdeiros necessários, que são os filhos, netos e bisnetos, ou ainda os pais, avós e bisavós, além do cônjuge. Caso não existam os chamados herdeiros necessários. Os beneficiários poderão ser outros familiares, conhecidos ou amigos, lembrando que de acordo com a legislação brasileira, os animais de estimação não podem ser herdeiros.

Portanto, além de importantes, os testamentos são um documento que pode ser adotado por qualquer pessoa, independente da classe social. Além de evitarem brigas e disputas judiciais, eles ainda podem solucionar problemas relativos a dívidas e outras pendências. De maneira geral, possuem um custo mediano, que inclui os valores gastos no cartório, tendo um custo médio de R$ 1 mil.