Financiamento coletivo: como funciona

A internet pode ser uma excelente aliada na hora de buscar recursos para realizar um projeto que ainda está no papel. O financiamento coletivo, em inglês crowdfunding, surgiu na rede em 2005 e, no Brasil, ganhou adeptos a partir de 2011. Hoje, em mais de 160 países, pessoas contribuem financeiramente em campanhas de arrecadação online para que projetos e ideias inovadoras possam tornar-se reais e muitas vezes virar um negócio.

Valores do financiamento coletivo são livres

Na maior vitrine do planeta, a internet, o modelo rapidamente se popularizou como alternativa aos financiamentos tradicionais, que muitas vezes envolvem investidores criteriosos, cercados de restrições e pouco acessíveis. No financiamento coletivo, não há uma quantia fechada, cada um define o valor que quer desembolsar para ajudar um determinado projeto. No entanto, a campanha precisa ter uma meta financeira, ou seja, um valor mínimo para colocar o projeto em pé.

Dependendo do apelo de cada projeto, as pessoas podem se identificar com a mensagem do autor, com a finalidade ou objetivo, ou ainda achar interessante a contrapartida sobre o investimento. Quanto mais criativa e generosa for a recompensa, seja material ou simbólica, aumentam as chances de fazer com que um potencial investidor dê o seu apoio. O texto da campanha deve ser conciso e atraente para convencer as pessoas a contribuírem nesta ideia em vez de outra.

Principais plataformas no brasil

Existem mais de 1.250 plataformas de crowdfunding no mundo. No Brasil, as mais populares são as seguintes: Kickante, Kickstarter, Indiegogo, Vakinha, Catarse, Benfeitoria, Juntos.com.vc, Bicharia, Impulso, Idea.me. As campanhas de financiamento coletivo têm duas modalidades, dependendo do site. Na campanha flexível, independente de bater a meta, o autor do projeto leva o dinheiro total recebido pelos investidores, descontada a taxa administrativa do site. Já na campanha tudo ou nada, o projeto só é contemplado com o dinheiro se bater a meta. Caso contrário, os valores são devolvidos aos contribuidores.

Seja na internet ou na vida real, autores de projetos volta e meia apelam financeiramente para amigos e familiares na etapa inicial. Caso a combinação defina que o valor será devolvido mais tarde, o mais seguro é acordar um contrato de empréstimo de dinheiro, assinado pelas partes.