Praticar esporte: um pilar da reintegração social

As Olimpíadas 2016 do Rio de Janeiro levaram ao pódio de medalhas atletas brasileiros que talvez não teriam chegado tão longe se não fossem pelos projetos sociais que os acolheram. O evento foi uma grande vitrine para as organizações não governamentais que tanto suam a camisa para levar adiante seus programas esportivos, capazes de transformar vidas e diminuir as situações de vulnerabilidade social de crianças e adolescentes.

Praticar esporte nunca esteve tão em alta! O desafio agora é manter essa onda de solidariedade e o engajamento dos jovens.

Exemplos de medalhistas

O canoísta Isaquias Queiroz entrou para a história como o primeiro brasileiro a ganhar três medalhas em uma única Olimpíada. Além de duas de prata, ele conquistou uma de bronze junto com o canoísta Erlon de Souza. Ambos começaram a praticar a canoagem no programa Segundo Tempo, um projeto social do Ministério do Esporte. Isaquias tinha 11 anos quando iniciou as aulas em Ubaitaba, na Bahia.

Outra atleta que emocionou a torcida foi Rafaela Silva, do judô, medalhista de ouro. Ela iniciou os treinos aos 7 anos no Instituto Reação, projeto do ex-judoca Flavio Canto que atua em comunidades de baixa renda no Rio de Janeiro.

Incentivo para praticar esporte

Projetos sociais que têm o esporte como ferramenta de inclusão social são um importante aliado não só na descoberta de atletas mas, sobretudo, na formação de cidadãos. Pesquisas mostram que esse tipo de incentivo melhora o desempenho escolar, potencializa futuras oportunidades de inserção profissional, além de trazer autoestima e estimular o sentimento de pertencimento a um grupo. A maioria dos projetos sociais é destinada a estudantes da rede pública de ensino e tem como principal requisito o comprovante de freqüência na escola, impedindo a evasão escolar.

No Brasil, grande parte das instituições do terceiro setor que encorajam os jovens a praticar esporte é formada por escolinhas de futebol. Paralelamente à paixão nacional, cada vez mais cresce o número de ONGs voltadas a esportes menos populares, como badminton e hockey de grama.

Para criar uma ONG nesses moldes, saiba aqui como redigir um estatuto social de associação.