GERENCIAR UM ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE COM O USO DAS REDES SOCIAIS

As empresas estão cada vez mais alertas quanto ao controle de informações estratégicas na internet levando em conta que cerca de 70% dos internautas usam redes sociais. Há organizações que solicitam inclusive a seus funcionários e executivos que assinem um acordo de confidencialidade para evitar o risco de que dados internos sigilosos caiam na rede. Que precauções são essas?

EMPRESAS DISTRIBUEM CARTILHAS SOBRE USO DAS REDES SOCIAIS

A preocupação com a segurança da informação está associada à preservação de marcas e da reputação corporativa. Por isso, setores de recursos humanos, jurídico, de compliance e de comunicação interna das empresas têm sido orientados a dar palestras sobre o tema e a redigir cartilhas de como se comportar na internet e nas redes sociais. Muito se discute, por exemplo, sobre o uso de perfis pessoais para emitir opiniões que podem comprometer questões profissionais.

O primeiro passo é conscientizar o público interno sobre a importância da segurança do que for sigiloso e confidencial, além de manter um diálogo franco e aberto com os líderes que detêm informações estratégicas. O engajamento e o comprometimento são fundamentais para minimizar os riscos.

ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE DEFINE DEVERES E PUNIÇÕES

Para efeito jurídico e como forma de precaução, as empresas podem firmar com seus colaboradores um acordo de confidencialidade, deixando claro que o profissional será responsabilizado legalmente caso não cumpra os termos de sigilo. Além do mecanismo punitivo, é possível realizar o controle do fluxo interno de informações através de tecnologias que monitoraram e bloqueiam acessos a determinados sites. Há casos em que a empresa proíbe inclusive o uso no trabalho de redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas, o que, no mundo conectado de hoje, passa a ser uma postura mal recebida.

Cada empresa deve encontrar os meios mais adequados de dialogar sobre o assunto com seus colaboradores. O acordo de confidencialidade pode ser adaptado às diferentes realidades corporativas, podendo conter cláusulas específicas sobre o uso das redes sociais. Veja aqui um modelo de documento.